Querido diário. Aqui estou eu, de volta para seus bits e bytes. Dessa vez, sobre algum tipo de efeito de algo que eu esperava não sentir de novo: A solidão. Quando falamos de lobos, lembramos de sua alcatéia, líder e também do famoso tema: O lobo solitário. É engraçado como esses tipos de conotações se adaptam tantos a nós humanos que nos cai como luvas. Assim como uma droga, a solidão de um lobo é viciante. Ele acredita e sabe que se ficar em grupo com outros de sua espécie, sua chance de sobrevivência é maior assim como pode prolongar sua linhagem e passar adiante seus genes. Entretanto, como um vício, ele sabe que a solidão lhe faz mal pela falta de todas essas regalias... Mas ele gosta. Não é de todo mal, é confortante voltar ao seu vício mas ao mesmo tempo lhe aperta o coração saber que está fazendo algo errado.
Eu sinceramente pensei em mudar o nome desse blog, já que não o mantenho como um diário. Como o próprio nome diz, deve ser escrito todos os dias, mas é difícil até para um pensador montar algum tipo de pensamento que seja interessante o suficiente para que leitores "invisíveis" leiam. Entretanto, não é disso aqui que venho falar de novo. Hoje, mais um pensamento pra vocês:
É estranho como nos mantemos vivos a partir dos nossos vícios. Talvez seja porque sabemos que isso nos faz mal. O dilema vem daí, entretanto, estamos chegando numa quase resposta para isso. Quando sentimos dor, a unica coisa que queremos é que ela acabe. Para alguns, mais fortes acredito, gostam quando ela se prolonga por mais um certo tempo. Gostaria de ser um desses, não pelo masoquismo, mas sim pelo reconhecimento que tenho por esses. A meu ver, a dor é visto como algo grande, muito variável e indistinta para se definir em um pensamento justo e concreto. O exemplo: pegamos a solidão. Quando sentimos solidão, a dor faz parte de dentro do sentimento da tal, assim como outros sentimentos variando o seu contexto. Hoje mesmo posso dizer que fui capaz de sentir isso, entretanto, meu ponto de vista da dor é uma "desculpa" para ver que ainda estamos vivos. Para outros, alegam estar vivos quando a dor acaba, ainda assim, outro sinal de que a dor foi vista como um pretexto para lembrar-se de que está vivo.
Quando nos damos conta que estamos vivos no final da dor ou no decorrer da mesma, as vezes gostaríamos que a dor nunca tivesse acontecido, de maneira que não nos deixasse as cicatrizes. O ser humano gosta de cicatrizes e é por isso que sentimos a dor; ela nos deixa cicatrizes e nos faz orgulhosos, como cicatrizes de um lobo de batalha, reconhecido pela sua grandeza e bravura contra os males que o cercam. Assim como eles, lidamos com essas dores e cicatrizes como lembretes e troféus, exibindo aos nossos companheiros do que somos capazes.
Não sei ao certo se consegui ser bem objetivo no meu texto hoje. Talvez assim como ele, minha cabeça também anda meia confusa. Existe muita coisa acontecendo e a maioria delas devem ser tidas como "lembretes". Espero que adotem o mesmo... Hoje, já consegui o meu troféu. Ou deveria dizer apenas uma medalha de honra ao mérito?
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
sábado, 16 de maio de 2009
Desqualificações qualificadas.
Desculpem, eu realmente não consigo manter o blog como um verdadeiro diário. Acho que só consigo escrever aqui quando preciso desabafar algo ou coisa parecida. Hoje era um dia normal como qualquer outro e não aconteceu muita coisa. Plena sexta-feira, um dia frio. Aqui em casa as coisas andam um tanto quanto mais diferentes quando do comum. Depois de algumas certas desavenças entre os meus "superiores", por assim dizer, aqui andou ficando um tanto mais difícil de sobreviver nesse campo de batalha. Hoje eu me dei conta como o raciocínio do ser humano pode ser bem diferente do que eu esperava ter entendido. Como sempre, eu me deparo com mais um dos meus enganos. E, preparem-se, lá vem uma outra pergunta clichê:
Porque descontamos as coisas nos outros sem querer? Digo, parece que nós criamos uma bomba relógio com a aproximação um do outro, de maneira indireta ou direta. Assim, passamos um para o outro, variando suas consequências como desabafos, mandamentos, pedidos, agressão. Não, relaxem, não fui agredido por ninguém. Mas é que desde que aconteceu um separamento por aqui, as coisas começaram a martelar na minha cabeça. O que estou querendo dizer é: É tão difícil ser um homem na vida? Não sei ao certo se vão entender essa minha pergunta, mas peço que levem para o sentido mais inocente e pensativo da coisa. Depois de todo o ocorrido por aqui, diversos pedidos foram feitos para mim, com essa desculpa de que eu preciso ser homem pra fazer. Quer dizer, um homem tem que fazer tudo, tudo mesmo? Tarefas domésticas, resolver problemas financeiros, estancar relacionamentos, apaziguar situações, evacuar o perigo, proteger seus bens e próximos, até comprar pilhas pro controle remoto?
Eu realmente não entendo. Eu acredito que a maioria dos problemas de hoje em dia vem se agravando graças aos nossos erros lá trás. Pense bem: um machucado que você não cuida pode virar um grande problema mais tarde. Mas certas cosias que a gente não percebe acabam criando um tipo de "bola e neve gigante e invisível" que nos atinge em todos os aspectos. Digo, essa tal "sociedade machista" em que vivemos hoje em dia poderia ser a razão das minhas perguntas, nesse texto? Tá, tá, eu sei que já fiz um bando de perguntas aqui, mas... O que seria de um homem sem perguntas, não?
Porque descontamos as coisas nos outros sem querer? Digo, parece que nós criamos uma bomba relógio com a aproximação um do outro, de maneira indireta ou direta. Assim, passamos um para o outro, variando suas consequências como desabafos, mandamentos, pedidos, agressão. Não, relaxem, não fui agredido por ninguém. Mas é que desde que aconteceu um separamento por aqui, as coisas começaram a martelar na minha cabeça. O que estou querendo dizer é: É tão difícil ser um homem na vida? Não sei ao certo se vão entender essa minha pergunta, mas peço que levem para o sentido mais inocente e pensativo da coisa. Depois de todo o ocorrido por aqui, diversos pedidos foram feitos para mim, com essa desculpa de que eu preciso ser homem pra fazer. Quer dizer, um homem tem que fazer tudo, tudo mesmo? Tarefas domésticas, resolver problemas financeiros, estancar relacionamentos, apaziguar situações, evacuar o perigo, proteger seus bens e próximos, até comprar pilhas pro controle remoto?
Eu realmente não entendo. Eu acredito que a maioria dos problemas de hoje em dia vem se agravando graças aos nossos erros lá trás. Pense bem: um machucado que você não cuida pode virar um grande problema mais tarde. Mas certas cosias que a gente não percebe acabam criando um tipo de "bola e neve gigante e invisível" que nos atinge em todos os aspectos. Digo, essa tal "sociedade machista" em que vivemos hoje em dia poderia ser a razão das minhas perguntas, nesse texto? Tá, tá, eu sei que já fiz um bando de perguntas aqui, mas... O que seria de um homem sem perguntas, não?
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Um primeiro suspiro
Antes de mais nada, primeiro gostaria de agradecer as pessoas que já são meus seguidores aqui. Isso me motiva bastante à escrever aqui.
Bem... Começar sempre é um ponto difícil. Primeiramente é um tanto complicado de se descrever como é cansativo pensar em algo pra se falar. Por exemplo, quando alguém pede para falar de você e você nem sabe por onde começar. Ainda assim, não vamos começar assim, não? De qualquer maneira, eu espero que eu consiga manter esse diário como um diário mesmo, escrito alguma coisa em todos os dias. E essa é uma das minhas primeiras indignações, daquelas que se tem consigo mesmo: A minha falta de vontade para terminar as coisas.
Sim, exatamente isso. Muitas vezes me pego pensando em algo inovador, um projeto, um desenho, uma história ou coisa do tipo. É algo que realmente nos dá um tipo de força de vontade imensa, de começar tudo aquilo e terminar até o último ponto. O projeto é começado e você vê como aquilo é complicado de ser levado para frente, mas você continua. Aí, então, você se vê numa encruzilhada de fatos que são contraditórios, mas com um pequeno furo que te dá a chance de estabilizar aquilo; e é aí que a minha preguiça entra em jogo.
Eu até conversei com um amigo meu sobre isso (milfacesdaloucura.blogspot.com) e acho que tenho um certo medo desse "problema" ser algo em comum. Eu realmente não gostaria de ver alguém parando no meio de algo muito importante. Será que é por isso que acabamos em um mundo como esse? Sei lá, eu sei que é uma pergunta clichê, mas em que tipo de mundo estamos? Isso é, se estivermos no mesmo...
Bem... Começar sempre é um ponto difícil. Primeiramente é um tanto complicado de se descrever como é cansativo pensar em algo pra se falar. Por exemplo, quando alguém pede para falar de você e você nem sabe por onde começar. Ainda assim, não vamos começar assim, não? De qualquer maneira, eu espero que eu consiga manter esse diário como um diário mesmo, escrito alguma coisa em todos os dias. E essa é uma das minhas primeiras indignações, daquelas que se tem consigo mesmo: A minha falta de vontade para terminar as coisas.
Sim, exatamente isso. Muitas vezes me pego pensando em algo inovador, um projeto, um desenho, uma história ou coisa do tipo. É algo que realmente nos dá um tipo de força de vontade imensa, de começar tudo aquilo e terminar até o último ponto. O projeto é começado e você vê como aquilo é complicado de ser levado para frente, mas você continua. Aí, então, você se vê numa encruzilhada de fatos que são contraditórios, mas com um pequeno furo que te dá a chance de estabilizar aquilo; e é aí que a minha preguiça entra em jogo.
Eu até conversei com um amigo meu sobre isso (milfacesdaloucura.blogspot.com) e acho que tenho um certo medo desse "problema" ser algo em comum. Eu realmente não gostaria de ver alguém parando no meio de algo muito importante. Será que é por isso que acabamos em um mundo como esse? Sei lá, eu sei que é uma pergunta clichê, mas em que tipo de mundo estamos? Isso é, se estivermos no mesmo...
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