Acho que o inverno vale tanto para os animais quanto para os humanos, mas isso depende de alguns fatores; os animais sentem o frio e se escondem em seus ninhos e cavernas. Quando nós sentimos frio, ficamos dentro de nossa casa ou, no caso do "meu" frio que sinto, acabo por ficar longe de tudo e todos, ou pelo menos tento.
Há muito tempo meus posts aqui têm sido sobre natureza humana, instinto, relações e, claro, pensamentos desse lobo aqui. Acho que a solidão que sinto é uma das piores que venho sentindo a muito tempo... É daquelas que, mesmo rodeado de pessoas, me sinto ainda sozinho. Talvez a falta de alguém no pensamento, talvez alguém para com quem abrir a memória sem precisar de palavras seja o motivo de sentir-me de tal maneira. É como se ainda me sentisse sozinho por pensar sozinho, talvez a falta de expressão me faça sentir assim e sei que seria corrigido caso dissesse isso na frente daqueles que prezam pela minha pessoa. Sei que seria egoísmo meu de dizer tal, de expressar esse post cara a cara mas não há negação de minha parte de que ainda me sinto ou talvez queira me sentir ímpar.
Conheço muito bem o discurso de que ninguém nunca está sozinho e de ter alguém para qual confiar, mas... depois de algumas horas pensando e relembrando de quem fui até quando pequeno, relevo meus pensamentos e vejo que sempre fui do tipo solitário, seja amorosamente ou em outros casos como tarefas, que sempre procuro fazer sozinho, sem pedir ajuda. Sei que a tarefa pode ser mais longa e mais dolorosa, dependendo do tempo e jeito que for feita, mas isso nunca me recuou apesar de sempre ter o medo.
Hoje, sinto que essa pequena calmaria ainda vai virar uma chuva fina e rasa, que deixa a neblina na manhã seguinte, junto com o frio. Junto do silêncio. Eu pensei que poderia lutar isso de peito aberto, essa solidão, a cicatriz que me foi deixada depois de tanto tempo sem defesa, sem se preocupar com ela. Mas de que adianta viver a vida senão saber que sentimos dor? Afinal, como eu sempre digo, se sente dor é porque ainda estás vivo. A solidão difere da dor, mas os dois andam de mãos dadas, ainda que seja a solidão que queira ficar sozinha... Teimosa, ainda assim, atrai estes outros sentimentos.
Me perdi bastante no meio do post, não posso negar. Eu não sou uma pessoa que consegue se expressar muito bem com as palavras. Nunca fui bom com as palavras, apesar de escrevê-las (ou digitá-las) de forma correta. Não sou bom com as palavras. Eu sempre tive esse problema com a expressão, sabe. Lembro-me até hoje quando estava na quinta série... Acho que sou paciente demais, até comigo mesmo. Era inocente e não sabia lidar com aquela coisa quente e acho que até hoje não sei. Lembro-me das palavras dela, e exatamente no meu tom de voz; aquele sorriso bobo que dizia "Tudo bem". Não, não estava tudo bem. Aquele calor foi-se no exato instante e nada no meu estômago parecia encher. Mas isso não interessa, não é? Afinal, não venho para falar do passado ou sobre "o que eu passei foi ruim, mostra o seu pra ver se é pior". Não quero comparar dores, não quero ver mais dela. Todos somos iguais quando sentimos dor e todos somos capazes de chorar pelo que perdemos.
Bem, eu acho que por enquanto é só. Não ando conseguindo me organizar direito e ando deixando pensamentos descobertos, sem completar, talvez por medo de cair de novo. Até outro post. ~
terça-feira, 16 de novembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
Quando o inverno volta.
O lobo sabia que aquele dia viria. Sabia que um dia, ao olhar para o céu, outra estrela inalcançável se faria presente naquele manto negro que era a noite. Um uivo para a lua sorridente; sarcástica, como um gato, observando o lobo solitário. O vento anunciava a chegada do inverno gélido e o primeiro floco de neve atingia o solo, longe dali.
Apenas mais um desabafo, pensamento ou o que quer que pensem. Não, não quero que pensem que não ligo para o que pensem, afinal, me importo com quem lê. Me importo comigo mesmo, não é? Ou pelo menos deveria me importar mais. O que é um sentimento? Uma junção de reações ao seu redor somatizadas no subconsciente resultando no consciente? Sentimentos podem ser como feridas assim como podem ser marcas, carícias ou até mesmo prazeres. Mas, somos fúteis e nos lidamos mais com o sentimento que fere, pois este cicatrize. Uma vez me contaram que uma pessoa é feita de cicatrizes, marcas que ficam depois das feridas. Desde muito tempo, cicatrizes são vistas como provas; provas de que a pessoa passou no tal "teste" e que a tem até hoje para se vangloriar da dor que passou. Mas, de onde vem o mérito da dor? De ter ultrapassado ela com ou sem sofrimento? Será que é possível nós nos localizarmos em nosso consciente e desligar a chave do sofrimento?
Como podem notar, há muitas perguntas na cabeça, onde muitas delas acho que prefiro que não sejam respondidas. Assim como o lobo, por ora, prefiro ficar sozinho e aproveitar o vento frio. Aproveitar... não sei se sou capaz mais de poder fazer isso. Sei que é besteira falar disso agora, mas algumas vezes é bom colocar pra fora o que vem na mente. Mas o que vem na minha mente agora eu não posso dizer. Poderia.
O lobo olha para trás e vê por onde passou. Declives, penhascos, pontes, riachos, clareiras... Tudo aquilo tinha um sentido, para ele. Chegar em algum lugar com o sol, segui-lo para aonde ele se escondia atrás das montanhas, poder viver sempre confortável e aquecido debaixo daquela grande estrela.
Quando perdemos algo, sempre nos damos conta de quanto aquilo era feito de ouro ou qualquer que seja seu material mais precioso. Procuramos por todo o canto: "Aonde errei?" e, então, te dizem "Você não errou.". O homem é cheio de dúvidas e, sem elas, não seriamos tão interessados uns aos outros como nos sabemos que somos. Nós não olhamos para trás quando conquistamos algo, a não ser que pensemos nisso. Porém, quando perdemos, temos o instinto de observar por cima do ombro e ver aonde o passo foi em falso. Seria perda de tempo o lamento? Seria falta de aproveitamento ter que sofrer por aquilo que perdemos e que vamos perder a frente na neblina escura que é o amanhã?
E o lobo sentou, esperando a neve. O sol iria voltar, sim, no outro dia, entretanto, o inverno não deixaria o lobo se aquecer debaixo do mesmo. As nuvens ocultavam o seu querido acalento e, nem mesmo um fogo, poderia ajudá-lo. Queria o sol. E uivou por ele.
"Não brinque com fogo", muitos dizem. O fogo queima mas nos aquece. Como vamos saber quando ele queima? Quando nos aproximamos demais do mesmo e aí descobrimos que, assim como o fogo, o lobo também pode machucar. É errado chorar pelo que perdemos? Devemos lamentar pelo que perdemos e, ao mesmo tempo, relembrar do que foi bom? O aproveitamento é uma ferramenta estranha, pelo menos para mim. Mais uma cicatriz se faz na alma, entretanto, é como uma auto mutilação entregar-se a algo que sabe que pode te machucar ou queimar, como o fogo. Senão masoquismo, o que seria? É esse o tal amor? Uma escada escorregadia que nos leva a outras escadas e assim por diante. Não é pessimismo, é apenas um retrato do pensamento atual da dor, uma fotografia da mente transcrita em linhas sem sentido.
O sol não ia voltar mais. O lobo deitou-se, na neve, esperando que, um dia, o sol volte a aquecê-lo como aquecia antes. Por ora, ele esperava... Enquanto o frio rigoroso impiedosamente soprava sobre o solitário.
Apenas mais um desabafo, pensamento ou o que quer que pensem. Não, não quero que pensem que não ligo para o que pensem, afinal, me importo com quem lê. Me importo comigo mesmo, não é? Ou pelo menos deveria me importar mais. O que é um sentimento? Uma junção de reações ao seu redor somatizadas no subconsciente resultando no consciente? Sentimentos podem ser como feridas assim como podem ser marcas, carícias ou até mesmo prazeres. Mas, somos fúteis e nos lidamos mais com o sentimento que fere, pois este cicatrize. Uma vez me contaram que uma pessoa é feita de cicatrizes, marcas que ficam depois das feridas. Desde muito tempo, cicatrizes são vistas como provas; provas de que a pessoa passou no tal "teste" e que a tem até hoje para se vangloriar da dor que passou. Mas, de onde vem o mérito da dor? De ter ultrapassado ela com ou sem sofrimento? Será que é possível nós nos localizarmos em nosso consciente e desligar a chave do sofrimento?
Como podem notar, há muitas perguntas na cabeça, onde muitas delas acho que prefiro que não sejam respondidas. Assim como o lobo, por ora, prefiro ficar sozinho e aproveitar o vento frio. Aproveitar... não sei se sou capaz mais de poder fazer isso. Sei que é besteira falar disso agora, mas algumas vezes é bom colocar pra fora o que vem na mente. Mas o que vem na minha mente agora eu não posso dizer. Poderia.
O lobo olha para trás e vê por onde passou. Declives, penhascos, pontes, riachos, clareiras... Tudo aquilo tinha um sentido, para ele. Chegar em algum lugar com o sol, segui-lo para aonde ele se escondia atrás das montanhas, poder viver sempre confortável e aquecido debaixo daquela grande estrela.
Quando perdemos algo, sempre nos damos conta de quanto aquilo era feito de ouro ou qualquer que seja seu material mais precioso. Procuramos por todo o canto: "Aonde errei?" e, então, te dizem "Você não errou.". O homem é cheio de dúvidas e, sem elas, não seriamos tão interessados uns aos outros como nos sabemos que somos. Nós não olhamos para trás quando conquistamos algo, a não ser que pensemos nisso. Porém, quando perdemos, temos o instinto de observar por cima do ombro e ver aonde o passo foi em falso. Seria perda de tempo o lamento? Seria falta de aproveitamento ter que sofrer por aquilo que perdemos e que vamos perder a frente na neblina escura que é o amanhã?
E o lobo sentou, esperando a neve. O sol iria voltar, sim, no outro dia, entretanto, o inverno não deixaria o lobo se aquecer debaixo do mesmo. As nuvens ocultavam o seu querido acalento e, nem mesmo um fogo, poderia ajudá-lo. Queria o sol. E uivou por ele.
"Não brinque com fogo", muitos dizem. O fogo queima mas nos aquece. Como vamos saber quando ele queima? Quando nos aproximamos demais do mesmo e aí descobrimos que, assim como o fogo, o lobo também pode machucar. É errado chorar pelo que perdemos? Devemos lamentar pelo que perdemos e, ao mesmo tempo, relembrar do que foi bom? O aproveitamento é uma ferramenta estranha, pelo menos para mim. Mais uma cicatriz se faz na alma, entretanto, é como uma auto mutilação entregar-se a algo que sabe que pode te machucar ou queimar, como o fogo. Senão masoquismo, o que seria? É esse o tal amor? Uma escada escorregadia que nos leva a outras escadas e assim por diante. Não é pessimismo, é apenas um retrato do pensamento atual da dor, uma fotografia da mente transcrita em linhas sem sentido.
O sol não ia voltar mais. O lobo deitou-se, na neve, esperando que, um dia, o sol volte a aquecê-lo como aquecia antes. Por ora, ele esperava... Enquanto o frio rigoroso impiedosamente soprava sobre o solitário.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
O vício do lobo.
Querido diário. Aqui estou eu, de volta para seus bits e bytes. Dessa vez, sobre algum tipo de efeito de algo que eu esperava não sentir de novo: A solidão. Quando falamos de lobos, lembramos de sua alcatéia, líder e também do famoso tema: O lobo solitário. É engraçado como esses tipos de conotações se adaptam tantos a nós humanos que nos cai como luvas. Assim como uma droga, a solidão de um lobo é viciante. Ele acredita e sabe que se ficar em grupo com outros de sua espécie, sua chance de sobrevivência é maior assim como pode prolongar sua linhagem e passar adiante seus genes. Entretanto, como um vício, ele sabe que a solidão lhe faz mal pela falta de todas essas regalias... Mas ele gosta. Não é de todo mal, é confortante voltar ao seu vício mas ao mesmo tempo lhe aperta o coração saber que está fazendo algo errado.
Eu sinceramente pensei em mudar o nome desse blog, já que não o mantenho como um diário. Como o próprio nome diz, deve ser escrito todos os dias, mas é difícil até para um pensador montar algum tipo de pensamento que seja interessante o suficiente para que leitores "invisíveis" leiam. Entretanto, não é disso aqui que venho falar de novo. Hoje, mais um pensamento pra vocês:
É estranho como nos mantemos vivos a partir dos nossos vícios. Talvez seja porque sabemos que isso nos faz mal. O dilema vem daí, entretanto, estamos chegando numa quase resposta para isso. Quando sentimos dor, a unica coisa que queremos é que ela acabe. Para alguns, mais fortes acredito, gostam quando ela se prolonga por mais um certo tempo. Gostaria de ser um desses, não pelo masoquismo, mas sim pelo reconhecimento que tenho por esses. A meu ver, a dor é visto como algo grande, muito variável e indistinta para se definir em um pensamento justo e concreto. O exemplo: pegamos a solidão. Quando sentimos solidão, a dor faz parte de dentro do sentimento da tal, assim como outros sentimentos variando o seu contexto. Hoje mesmo posso dizer que fui capaz de sentir isso, entretanto, meu ponto de vista da dor é uma "desculpa" para ver que ainda estamos vivos. Para outros, alegam estar vivos quando a dor acaba, ainda assim, outro sinal de que a dor foi vista como um pretexto para lembrar-se de que está vivo.
Quando nos damos conta que estamos vivos no final da dor ou no decorrer da mesma, as vezes gostaríamos que a dor nunca tivesse acontecido, de maneira que não nos deixasse as cicatrizes. O ser humano gosta de cicatrizes e é por isso que sentimos a dor; ela nos deixa cicatrizes e nos faz orgulhosos, como cicatrizes de um lobo de batalha, reconhecido pela sua grandeza e bravura contra os males que o cercam. Assim como eles, lidamos com essas dores e cicatrizes como lembretes e troféus, exibindo aos nossos companheiros do que somos capazes.
Não sei ao certo se consegui ser bem objetivo no meu texto hoje. Talvez assim como ele, minha cabeça também anda meia confusa. Existe muita coisa acontecendo e a maioria delas devem ser tidas como "lembretes". Espero que adotem o mesmo... Hoje, já consegui o meu troféu. Ou deveria dizer apenas uma medalha de honra ao mérito?
Eu sinceramente pensei em mudar o nome desse blog, já que não o mantenho como um diário. Como o próprio nome diz, deve ser escrito todos os dias, mas é difícil até para um pensador montar algum tipo de pensamento que seja interessante o suficiente para que leitores "invisíveis" leiam. Entretanto, não é disso aqui que venho falar de novo. Hoje, mais um pensamento pra vocês:
É estranho como nos mantemos vivos a partir dos nossos vícios. Talvez seja porque sabemos que isso nos faz mal. O dilema vem daí, entretanto, estamos chegando numa quase resposta para isso. Quando sentimos dor, a unica coisa que queremos é que ela acabe. Para alguns, mais fortes acredito, gostam quando ela se prolonga por mais um certo tempo. Gostaria de ser um desses, não pelo masoquismo, mas sim pelo reconhecimento que tenho por esses. A meu ver, a dor é visto como algo grande, muito variável e indistinta para se definir em um pensamento justo e concreto. O exemplo: pegamos a solidão. Quando sentimos solidão, a dor faz parte de dentro do sentimento da tal, assim como outros sentimentos variando o seu contexto. Hoje mesmo posso dizer que fui capaz de sentir isso, entretanto, meu ponto de vista da dor é uma "desculpa" para ver que ainda estamos vivos. Para outros, alegam estar vivos quando a dor acaba, ainda assim, outro sinal de que a dor foi vista como um pretexto para lembrar-se de que está vivo.
Quando nos damos conta que estamos vivos no final da dor ou no decorrer da mesma, as vezes gostaríamos que a dor nunca tivesse acontecido, de maneira que não nos deixasse as cicatrizes. O ser humano gosta de cicatrizes e é por isso que sentimos a dor; ela nos deixa cicatrizes e nos faz orgulhosos, como cicatrizes de um lobo de batalha, reconhecido pela sua grandeza e bravura contra os males que o cercam. Assim como eles, lidamos com essas dores e cicatrizes como lembretes e troféus, exibindo aos nossos companheiros do que somos capazes.
Não sei ao certo se consegui ser bem objetivo no meu texto hoje. Talvez assim como ele, minha cabeça também anda meia confusa. Existe muita coisa acontecendo e a maioria delas devem ser tidas como "lembretes". Espero que adotem o mesmo... Hoje, já consegui o meu troféu. Ou deveria dizer apenas uma medalha de honra ao mérito?
sábado, 16 de maio de 2009
Desqualificações qualificadas.
Desculpem, eu realmente não consigo manter o blog como um verdadeiro diário. Acho que só consigo escrever aqui quando preciso desabafar algo ou coisa parecida. Hoje era um dia normal como qualquer outro e não aconteceu muita coisa. Plena sexta-feira, um dia frio. Aqui em casa as coisas andam um tanto quanto mais diferentes quando do comum. Depois de algumas certas desavenças entre os meus "superiores", por assim dizer, aqui andou ficando um tanto mais difícil de sobreviver nesse campo de batalha. Hoje eu me dei conta como o raciocínio do ser humano pode ser bem diferente do que eu esperava ter entendido. Como sempre, eu me deparo com mais um dos meus enganos. E, preparem-se, lá vem uma outra pergunta clichê:
Porque descontamos as coisas nos outros sem querer? Digo, parece que nós criamos uma bomba relógio com a aproximação um do outro, de maneira indireta ou direta. Assim, passamos um para o outro, variando suas consequências como desabafos, mandamentos, pedidos, agressão. Não, relaxem, não fui agredido por ninguém. Mas é que desde que aconteceu um separamento por aqui, as coisas começaram a martelar na minha cabeça. O que estou querendo dizer é: É tão difícil ser um homem na vida? Não sei ao certo se vão entender essa minha pergunta, mas peço que levem para o sentido mais inocente e pensativo da coisa. Depois de todo o ocorrido por aqui, diversos pedidos foram feitos para mim, com essa desculpa de que eu preciso ser homem pra fazer. Quer dizer, um homem tem que fazer tudo, tudo mesmo? Tarefas domésticas, resolver problemas financeiros, estancar relacionamentos, apaziguar situações, evacuar o perigo, proteger seus bens e próximos, até comprar pilhas pro controle remoto?
Eu realmente não entendo. Eu acredito que a maioria dos problemas de hoje em dia vem se agravando graças aos nossos erros lá trás. Pense bem: um machucado que você não cuida pode virar um grande problema mais tarde. Mas certas cosias que a gente não percebe acabam criando um tipo de "bola e neve gigante e invisível" que nos atinge em todos os aspectos. Digo, essa tal "sociedade machista" em que vivemos hoje em dia poderia ser a razão das minhas perguntas, nesse texto? Tá, tá, eu sei que já fiz um bando de perguntas aqui, mas... O que seria de um homem sem perguntas, não?
Porque descontamos as coisas nos outros sem querer? Digo, parece que nós criamos uma bomba relógio com a aproximação um do outro, de maneira indireta ou direta. Assim, passamos um para o outro, variando suas consequências como desabafos, mandamentos, pedidos, agressão. Não, relaxem, não fui agredido por ninguém. Mas é que desde que aconteceu um separamento por aqui, as coisas começaram a martelar na minha cabeça. O que estou querendo dizer é: É tão difícil ser um homem na vida? Não sei ao certo se vão entender essa minha pergunta, mas peço que levem para o sentido mais inocente e pensativo da coisa. Depois de todo o ocorrido por aqui, diversos pedidos foram feitos para mim, com essa desculpa de que eu preciso ser homem pra fazer. Quer dizer, um homem tem que fazer tudo, tudo mesmo? Tarefas domésticas, resolver problemas financeiros, estancar relacionamentos, apaziguar situações, evacuar o perigo, proteger seus bens e próximos, até comprar pilhas pro controle remoto?
Eu realmente não entendo. Eu acredito que a maioria dos problemas de hoje em dia vem se agravando graças aos nossos erros lá trás. Pense bem: um machucado que você não cuida pode virar um grande problema mais tarde. Mas certas cosias que a gente não percebe acabam criando um tipo de "bola e neve gigante e invisível" que nos atinge em todos os aspectos. Digo, essa tal "sociedade machista" em que vivemos hoje em dia poderia ser a razão das minhas perguntas, nesse texto? Tá, tá, eu sei que já fiz um bando de perguntas aqui, mas... O que seria de um homem sem perguntas, não?
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Um primeiro suspiro
Antes de mais nada, primeiro gostaria de agradecer as pessoas que já são meus seguidores aqui. Isso me motiva bastante à escrever aqui.
Bem... Começar sempre é um ponto difícil. Primeiramente é um tanto complicado de se descrever como é cansativo pensar em algo pra se falar. Por exemplo, quando alguém pede para falar de você e você nem sabe por onde começar. Ainda assim, não vamos começar assim, não? De qualquer maneira, eu espero que eu consiga manter esse diário como um diário mesmo, escrito alguma coisa em todos os dias. E essa é uma das minhas primeiras indignações, daquelas que se tem consigo mesmo: A minha falta de vontade para terminar as coisas.
Sim, exatamente isso. Muitas vezes me pego pensando em algo inovador, um projeto, um desenho, uma história ou coisa do tipo. É algo que realmente nos dá um tipo de força de vontade imensa, de começar tudo aquilo e terminar até o último ponto. O projeto é começado e você vê como aquilo é complicado de ser levado para frente, mas você continua. Aí, então, você se vê numa encruzilhada de fatos que são contraditórios, mas com um pequeno furo que te dá a chance de estabilizar aquilo; e é aí que a minha preguiça entra em jogo.
Eu até conversei com um amigo meu sobre isso (milfacesdaloucura.blogspot.com) e acho que tenho um certo medo desse "problema" ser algo em comum. Eu realmente não gostaria de ver alguém parando no meio de algo muito importante. Será que é por isso que acabamos em um mundo como esse? Sei lá, eu sei que é uma pergunta clichê, mas em que tipo de mundo estamos? Isso é, se estivermos no mesmo...
Bem... Começar sempre é um ponto difícil. Primeiramente é um tanto complicado de se descrever como é cansativo pensar em algo pra se falar. Por exemplo, quando alguém pede para falar de você e você nem sabe por onde começar. Ainda assim, não vamos começar assim, não? De qualquer maneira, eu espero que eu consiga manter esse diário como um diário mesmo, escrito alguma coisa em todos os dias. E essa é uma das minhas primeiras indignações, daquelas que se tem consigo mesmo: A minha falta de vontade para terminar as coisas.
Sim, exatamente isso. Muitas vezes me pego pensando em algo inovador, um projeto, um desenho, uma história ou coisa do tipo. É algo que realmente nos dá um tipo de força de vontade imensa, de começar tudo aquilo e terminar até o último ponto. O projeto é começado e você vê como aquilo é complicado de ser levado para frente, mas você continua. Aí, então, você se vê numa encruzilhada de fatos que são contraditórios, mas com um pequeno furo que te dá a chance de estabilizar aquilo; e é aí que a minha preguiça entra em jogo.
Eu até conversei com um amigo meu sobre isso (milfacesdaloucura.blogspot.com) e acho que tenho um certo medo desse "problema" ser algo em comum. Eu realmente não gostaria de ver alguém parando no meio de algo muito importante. Será que é por isso que acabamos em um mundo como esse? Sei lá, eu sei que é uma pergunta clichê, mas em que tipo de mundo estamos? Isso é, se estivermos no mesmo...
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